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Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

Olha para ti...

Olha para ti e ama-te. Tens em ti, toda a tua beleza, todo o teu jeito de ser pessoa, toda a tua graça e esplender. Respira fundo e levanta a cabeça, não há nada nem ninguém que te possa tirar o teu amor por ti, por aquilo que és, por aquilo que vive em ti. Não importa quantas vezes falhaste, não importa quantos dedos te foram apontados, não importa quantos erros cometeste, porque para te amares não precisas de uma vida perfeita, só de ti, na tua pele cometem. Não te julgues superior a ninguém, porque assim como não és inferior, superior também não o serás. És especial e único, não há ninguém igual a ti, que tenha vivido o que viveste, que sinta como tu sentes. Ninguém sabe mais de ti, do que tu. Ninguém te pode dizer, aquilo que tu és. Ama-te. Ama-te como só tu te podes amar. Quando souberes o quão especial és, tudo na tua na vida fluirá, o teu corpo aprendera a sorrir, e serás muito mais feliz. Diana

Primeiro passo...

Bom dia!!!!! :))))

Aberração ou não :))

Significado de aberração Simplesmente, algo incomum, fora do normal, o que não está nos padrões normais da genética, deformação genética, diferença genética. E assim começou o meu dia completamente alienada com tal expressão!!!  Bom dia a todos!!

Ler na Brisa

Cartas de uma Mãe Catherine Dunne é uma autora de grande sensibilidade psicológica e literária que sabe fazer ressaltar, com extraordinária vitalidade, o que há de romanesco em cada vida comum. No centro de Cartas de Uma Mãe encontramos um intenso conflito familiar dominado pelos inevitáveis jogos de poder que tantas vezes condicionam as relações afectivas mais profundas. Alice e Beth, mãe e filha, protagonizam uma ligação ensombrada pelo silêncio ruidoso e agreste que há muito se instalou entre elas e que ambas desejam, intimamente, quebrar. Cabe a Alice, condenada por uma série de acidentes vasculares cerebrais e ciente de poder perder a qualquer momento a lucidez, dar o primeiro passo. Escrito com extrema subtileza e lucidez, um romance sobre a natureza frágil dos afectos e a força redentora que nos torna capazes de desejar superá-la. Autora: Catherine Dunne Editora Presença

Amo como ama o amor....

Bom dia :))))

Um abraço bem apertadinho....

Um abraço bem apertadinho....

A realidade não precisa de mim

Porque ainda existem coisas que me deixam completamente desarmada... Quando vier a Primavera,  Se eu já estiver morto,  As flores florirão da mesma maneira  E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.  A realidade não precisa de mim.  Sinto uma alegria enorme  Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma  Se soubesse que amanhã morria  E a Primavera era depois de amanhã,  Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.  Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?  Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;  E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.  Por isso, se morrer agora, morro contente,  Porque tudo é real e tudo está certo.  Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.  Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.  Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.  O que for, quando for, é que será o que é.  Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"   Heterónimo de

Café com livros

Hoje o meu livro do dia é " Diz me quem sou" de Julia Navarro da Bertrand Editora So espero é ter mesmo tempo para o ler ;))) Uma apaixonante aventura protagonizada por personagens inesquecíveis, cujas vidas constroem um magnífico retrato da história do século XX. Desde os anos da Segunda República espanhola até à queda do Muro de Berlim, passando pela Segunda grande Guerra e pela Guerra Fria, o novo romance de Julia Navarro transborda de intriga, política, espionagem, amor e traição. Autor Julia Navarro Bertrand Editora

Ler na Brisa

Os Apanhadores de Conchas Rosamunde Pilcher O Livro " Os Apanhadores de Conchas" é um romance de laços e ligações: de uma família, das suas paixões, das mágoas e desgostos por ela vividos durante três gerações. Um romance de pessoas reais - mães e filhas, maridos e amantes -, inspirado em valores e ideias tangíveis que tocam verdadeiramente todos os leitores. Um romance mágico, daqueles que surgem uma vez a cada cinquenta anos e que nos faz querer regressar sempre às suas páginas. «Quando um autor diz que se sentiu morrer no instante em que acabou de escrever determinado livro, devemos olhá-lo com espanto e admiração. Foi o que aconteceu com Rosamunde Pilcher com este seu romance. A não perder.» Autor  Rosamunde Pilcher Editora Marcador

Bom dia...

Bom dia!!! "Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade"         Carlos Drummond de Andrade

Frase do dia....

A vida é mt curta para...

E não é que eu gostei deste texto!!! Bom dia :)))

Meu menino azul

Sou apenas mãe de um lindo menino especial, dona de um amor sem fim.A minha missão é lutar todos os dias para lhe indicar o seu caminho , não vai ser um caminho fácil mas tenho muita fé e força. Quando finalmente alcançar o meu objetivo quero que gritar bem alto que nada foi em vão e que valeu a pena cada minuto desta luta.

Parabéns Zeca!!!

Parabéns Zeca!!! 85 anos Traz Outro Amigo Também Zeca Afonso Amigo Maior que o pensamento Por essa estrada amigo vem Por essa estrada amigo vem Não percas tempo que o vento É meu amigo também Não percas tempo que o vento É meu amigo também Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também Aqueles Aqueles que ficaram (Em toda a parte todo o mundo tem) Em sonhos me visitaram Traz outro amigo também

Ler na Brisa

Ultimo romance de Chico Buarque, o texto de consagração de um grande escritor. Brilhante, poético e comovente. Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história da sua linhagem, desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até ao tetraneto, um jovem do Rio de Janeiro actual. Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e económica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos. «"Leite Derramado" é um livro maior, em que Chico Buarque dá um passo além de Budapeste e alcança na ficção a mesma potência vernácula e imaginativa de suas melhores canções […]. Chico Buarque escreveu um romance poderoso sobre o amor e a posse, a memória e a história.» Samuel Titan Jr., O Estado de S. Paulo Autor: Chico Buarque Editora D. Quixote

Pura vida!!

Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios. Martin Luther King

Ler na Brisa....

Existe lugar melhor para ler um bom livro??? O novo romance de José Eduardo Agualusa, "A Rainha Ginga", conta a vida fantástica de Dona Ana de Sousa, a Rainha Ginga (1583-1663), cujo título real em quimbundo, “Ngola”, deu origem ao nome português para aquela região de África.É a história de uma relação de amor e de combate permanente entre Angola e Portugal, narrada por um padre pernambucano que atravessou o mar e recorda personagens maravilhosos e esquecidos da nossa história – tendo como elemento central a Rainha Ginga e o seu significado cultural, religioso, étnico e sexual para o mundo de hoje. Autor: José Eduardo Agualusa Editora Quezal

Tem dias assim...

N ão estou pensando em nada  E essa coisa central, que é coisa nenhuma,  É-me agradável como o ar da noite,  Fresco em contraste com o verão quente do dia,  Não estou pensando em nada, e que bom!  Pensar em nada  É ter a alma própria e inteira.  Pensar em nada  É viver intimamente  O fluxo e o refluxo da vida...  Não estou pensando em nada.  E como se me tivesse encostado mal.  Uma dor nas costas, ou num lado das costas,  Há um amargo de boca na minha alma:  É que, no fim de contas,  Não estou pensando em nada,  Mas realmente em nada,  Em nada...  Álvaro de Campos, in "Poemas"   Heterónimo de Fernando Pessoa

Livro do Dia

Editoriais do Diário de Notícias e crónicas publicadas no Diário de Lisboa, onde Saramago sublinha: «No meio de tantas palavras, não encontro senão duas que gostosamente apagaria se não fosse o escrúpulo de proteger o meu próprio respeito. É quando, uma e outra vez, falo de “jornalistas revolucionários”. Como se não bastasse a ingenuidade de os imaginar assim, ainda fui cair na presunção de me incluir no grupo. Ilusão minha, ilusão nossa.»Em Apontamentos, podemos seguir o olhar de Saramago, nomeadamente, sobre «os emigrantes, hoje e sempre»; «os franceses de torna-viagem»; «as regras da convivência»; «o eufemismo como política», ou «a resistência renegada». Ganhou a língua e toda a literatura portuguesa. Uma forma de conhecer com alguma profundidade o lado militante de José Saramago, que aqui surge de forma bastante evidente, ao contrário das suas obras de ficção, onde as convicções políticas, embora lá, aparecem de forma bastante mais diluída. Para descobrir a fase em que José

Morrer de Amor é Assim

Quem morre de tempo certo  ao cabo de um certo tempo  é a rosa do deserto  que tem raízes no vento.  Qual a medida de um verso  que fale do meu amor?  Não me chega o universo  porque o meu verso é maior.  Morrer de amor é assim  como uma causa perdida.  Eu sei, e falo por mim,  vou morrer cheio de vida.  Digo-te adeus, vou-me embora,  que os versos que eu te escrever  nunca os lerás, sei agora  que nunca aprendeste a ler.  Neste dia que se enquadra  no tempo que vai passar,  termino mais esta quadra  feita ao gosto popular.  Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'  

É Preciso Também não Ter Filosofia Nenhuma

Não basta abrir a janela  Para ver os campos e o rio.  Não é bastante não ser cego  Para ver as árvores e as flores.  É preciso também não ter filosofia nenhuma.  Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.  Há só cada um de nós, como uma cave.  Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;  E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,  Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.  Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"  

Livro do Dia

Poucos leitores parecem estar cientes de que Hermann Hesse, o autor de romances épicos como "O Lobo das Estepes" ou "Siddharta", também escreveu magníficos textos de prosa poética. Esta coletânea reúne os contos mais emblemáticos da obra do autor, e nela se inclui "Os Dois Irmãos" ("Die Beiden Brüder"), o seu primeiro trabalho em prosa, escrito quando Hesse tinha apenas dez anos, que é exemplo disso: imbuído de alguns dos imaginários e sentimentos típicos dos romances de Hesse, mas escrito com uma clareza e ressonância próprias, um sentimento de saudade para o amor e para a casa, é, simultaneamente, extremamente simples e profundamente poético. São pequenas histórias, em linguagem simples mas plenas de simbolismo e referências filosóficas que remetem para um mundo além da efabulação. A experiência como elemento unificador do homem e do universo, a busca de harmonia e unidade do indivíduo no seu confronto com o mundo são temas que perpassam

Morreu o escritor Rubem Alves aos 80 anos

Rubem Alves deu entrada no hospital com um quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Pela manhã, o hospital informou que o estado de saúde do escritor se tinha agravado. Rubem Alves, casado e com três filhos, nasceu a 15 de setembro de 1933 em Dores da Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, e morava em Campinas há décadas. O escritor era um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, tendo publicado diversos artigos em jornais e revistas. Foi cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, académico, autor de livros infantis e até psicanalista, segundo a sua página oficial na Internet. Filho de uma família protestante, Rubem Alves estudou teologia no seminário Presbiteriano do Sul, tendo sido pastor de uma comunidade presbiteriana no interior de Minas. Em 1963, viajou para Nova Iorque, onde fez uma pós-graduação e regressou à paróquia em Lavras, Mina

Para Ti

Foi para ti  que desfolhei a chuva  para ti soltei o perfume da terra  toquei no nada  e para ti foi tudo  Para ti criei todas as palavras  e todas me faltaram  no minuto em que talhei  o sabor do sempre  Para ti dei voz  às minhas mãos  abri os gomos do tempo  assaltei o mundo  e pensei que tudo estava em nós  nesse doce engano  de tudo sermos donos  sem nada termos  simplesmente porque era de noite  e não dormíamos  eu descia em teu peito  para me procurar  e antes que a escuridão  nos cingisse a cintura  ficávamos nos olhos  vivendo de um só  amando de uma só vida  Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

Livro do Dia

A primeira vez que Eby Pim viu Lago Perdido foi num postal. Apenas uma fotografia antiga e algumas palavras num pequeno quadrado de papel pesado, mas quando o viu soube que estava a olhar para o seu futuro. Isso foi há metade de uma vida. Agora Lago Perdido está prestes a deslizar para o passado de Eby. O seu marido George faleceu há muito tempo. A maior parte da sua exigente família desapareceu. Tudo o que resta é uma velha estância de cabanas outrora encantadoras à beira do lago a sucumbirem ao calor e à humidade do Sul da Georgia, e um grupo de inadaptados fiéis atraídos para Lago Perdido ano após ano pelos seus próprios sonhos e desejos. É bastante, mas não o suficiente para impedir Eby de abrir mão de Lago Perdido e vendê-lo a um empreiteiro. Este é por isso o seu último verão no lago… Até que uma última oportunidade de reencontrar a família lhe bate à porta. Autor: Sarah Addison Allen  Editora Quinta Essência 

Sugestão

Sede assim — qualquer coisa  serena, isenta, fiel.  Flor que se cumpre,  sem pergunta.  Onda que se esforça,  por exercício desinteressado.  Lua que envolve igualmente  os noivos abraçados  e os soldados já frios.  Também como este ar da noite:  sussurrante de silêncios,  cheio de nascimentos e pétalas.  Igual à pedra detida,  sustentando seu demorado destino.  E à nuvem, leve e bela,  vivendo de nunca chegar a ser.  À cigarra, queimando-se em música,  ao camelo que mastiga sua longa solidão,  ao pássaro que procura o fim do mundo,  ao boi que vai com inocência para a morte.  Sede assim qualquer coisa  serena, isenta, fiel.  Não como o resto dos homens.  Cecília Meireles, in 'Mar Absoluto'

Livro do Dia

Cadernos de Buenos Aires «Com os anos, os cadernos foram-se acumulando em cima da minha secretária, enchendo-se de tudo o que me ocorria, desde o assunto mais trivial ao episódio mais nebuloso de um passado que se tornava a cada dia mais longínquo, à custa de um futuro cada vez mais presente e inescapável. Umas vezes com floridos relatos de acontecimentos passados; outras, deixando frases que pulavam insistentemente dentro da minha cabeça, sem qualquer direção definida, à procura de uma saída. No início, aquilo que de um modo geral dominava os meus escritos era o passado então recente, da existência que tinha deixado para trás em Lisboa. Mas com o tempo, a minha vida em Buenos Aires foi-se impondo lentamente, à medida que a memória se ia decidindo entre o que deixar para trás e o que deveria ser acomodado nos lugares próprios da minha alma cada vez menos desconhecida.» Autor: José Avilez Ogando Editora: Verbo

Coisas de mãe...

Sempre disse aos meus filhos que um dia a mãe e o pai iam ficar velhinhos e que contávamos que quando esse tempo chegasse pudesse mos contar com a ajuda deles. Ontem o meu filho Simão disse me que um dia eu ia deixar de ser mãe dele para ser filha... Perguntei porque é que ele estava a dizer aquilo que não entendia e que isso nunca podia acontecer porque eu ia ser sempre mãe dele. Então ele respondeu: _ Já te esqueceste que um dia vais ficar velhinha?? _Se eu vou cuidar de ti e do pai como vocês cuidam de mim então vão deixar de serem meus pais para serem meus filhos... Fantástico não é!!

Palavras

"As palavras são a nossa condenação. Com palavras se ama, com palavras se odeia. E, suprema irrisão, ama-se e odeia-se com as mesmas palavras!" Eugénio Andrade

Esperando...

Esperando um bocadinho de sol....

Happy Birthday to my :))))

Obrigada Filhotes pelo dia de hoje... Quero passar este dia sempre ao vosso lado, minhas prendinhas mais lindas... Obrigada por serem assim... Beijinhos da mãe que vós adora.

Bom dia ;))

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram e sim na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Sabino

Nós Trazemos na Alma uma Bomba

A causa depois do efeito. A minha tese é esta, minha querida – nós trazemos na alma uma bomba e o problema está em alguém fazer lume para a rebentar. Nós escolhemos ser santos ou heróis ou traidores ou cobardes e assim. O problema está em vir a haver ou não uma oportunidade para isso se manifestar. Nós fizemos uma escolha na eternidade. Mas quantos sabem o que escolheram? Alguns têm a sorte ou a desgraça de alguém fazer lume para rebentarem o que são, ver-se o que estava por baixo do que estava por cima. Mas outros vão para a cova na ignorância. Às vezes fazem ensaios porque a pressão interior é muito forte. Ou passam a vida à espera de um sinal, um indício elucidativo. Ou passam-na sem saberem que trazem a bomba na alma que às vezes ainda rebenta, mesmo já no cemitério. Ou quem diz bomba diz por exemplo uma flor para pormos num sorriso. Ou um penso para pormos num lanho. Mas não sabem. Agora pergunto – se escolheram a maldição e alguém faz lume, quem é culpado de ela rebentar? Co

Bom dia!!!

Um pouco de loucura faz muito bem a alma :)))

Estórias de quem conta estórias

Adoro!!Adoro!! Ilustrações maravilhosas... Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura1º Ano de escolaridadeLeitura autónoma e Leitura com apoio do professor ou dos pais Na noite em que Max vestiu o seu fato de lobo e começou a fazer travessuras a torto e a direito, a mãe chamou-lhe: «-MONSTRO!» E Max respondeu-lhe: «-VOU-TE COMER!» Então ela mandou-o para a cama sem jantar. Naquela mesma noite, no quarto de Max surgiu uma floresta que cresceu... Esta obra, publicada pela primeira vez em 1963, suscitou certa polémica pelo tratamento nada exemplar para com as crianças, mas tornou-se num clássico da Literatura infantil e juvenil e num referente imprescindível do seu género.Não só obteve a Medalha Caldecott (1964) e o American Book Award, como também foi eleito pelo 'The New York Times Book Review' como um dos melhores livros ilustrados; desde então foi traduzido em inúmeras línguas e tornou-se num dos títulos mais lidos. Max empreende uma viagem simbólica a partir

Amei Demais

Madruguei demais. Fumei demais. Foram demais  todas as coisas que na vida eu emprenhei.  Vejo-as agora grávidas. Redondas. Coisas tais,  como as tais coisas nas quais nunca pensei.  Demais foram as sombras. Mais e mais.  Cada vez mais ardentes as sombras que tirei  do imenso mar de sol, sem praia ou cais,  de onde parti sem saber por que embarquei.  Amei demais. Sempre demais. E o que dei  está espalhado pelos sítios onde vais  e pelos anos longos, longos, que passei  à procura de ti. De mim. De ninguém mais.  E os milhares de versos que rasguei  antes de ti, eram perfeitos. Mas banais.  Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'  

Livro do Dia

Um romance envolvente e magnífico acerca do desejo, da ambição e da sede de conhecimento da autora de "Comer, Orar, Amar".Uma história de amor, aventura e descoberta que atravessa grande parte dos séculos XVIII e XIX. O livro segue o destino de Alma Whittaker, filha de um ousado e carismático investigador botânico, que também se apaixona pelas plantas e pela ciência.À medida que os estudos de Alma a levam mais fundo nos mistérios da evolução, o homem que ela ama arrasta-a na direção oposta, para o reino do espiritual, do divino e do mágico. Alma é uma cientista de mente clara; Ambrose é um artista utópico. Mas aquilo que realmente os une é uma paixão partilhada pelo saber, uma necessidade desesperada de compreender a maneira como o mundo funciona e os mecanismos inerentes à vida.Com uma investigação apurada e um ritmo imparável, este romance ambicioso atravessa o globo – de Londres ao Peru, a Filadélfia, ao Taiti e a Amesterdão. Pelo caminho, vai sendo povoado de per

Os Meus Sonhos São Mais Belos que a Conversa Alheia

Sábias palavras... Não faço visitas, nem ando em sociedade alguma - nem de salas, nem de cafés. Fazê-lo seria sacrificar a minha unidade interior, entregar-me a conversas inúteis, furtar tempo senão aos meus raciocínios e aos meus projectos, pelo menos aos meus sonhos, que sempre são mais belos que a conversa alheia.  Devo-me a humanidade futura. Quanto me desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhã; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim-próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus.   Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo.   Fernando Pessoa, 'Inéditos'

Livro do Dia

As colinas de Favio, uma pequena vila siciliana, escondem um tesouro inesperado: a Escola de Culinária de Luca Amore. Ao pendurar quatro aventais limpos para o novo curso que se avizinha, Luca antecipa a rotina do costume: preparar belas refeições com iguarias locais, visitar aromáticas vinhas e olivais a perder de vista, proporcionar momentos agradáveis às suas quatro alunas e desejar-lhes uma boa viagem de regresso a casa. Ao dirigir-se ao aeroporto, o jovem não imagina que a sua vida está prestes a mudar… e muito. Acabadas de chegar, Moll, Tricia, Valerie e Poppy são muito especiais. Eis o que Luca ainda não sabe sobre elas: uma esconde um segredo, outra espera voltar a encontrar o amor, outra tenta desespe­radamente fugir à sua própria vida e a última já o conseguiu. E quando lhes dá as boas-vindas e coloca gentilmente sobre a mesa uma garrafa de Pro­secco e cinco copos, Luca inicia um curso de culinária muito diferente dos anteriores. Mas essa é mais uma coisa que ele não

Cansaço...

O que há em mim é sobretudo cansaço —  Não disto nem daquilo,  Nem sequer de tudo ou de nada:  Cansaço assim mesmo, ele mesmo,  Cansaço.  A subtileza das sensações inúteis,  As paixões violentas por coisa nenhuma,  Os amores intensos por o suposto em alguém,  Essas coisas todas —  Essas e o que falta nelas eternamente —;  Tudo isso faz um cansaço,  Este cansaço,  Cansaço.  Há sem dúvida quem ame o infinito,  Há sem dúvida quem deseje o impossível,  Há sem dúvida quem não queira nada —  Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:  Porque eu amo infinitamente o finito,  Porque eu desejo impossivelmente o possível,  Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,  Ou até se não puder ser...  E o resultado?  Para eles a vida vivida ou sonhada,  Para eles o sonho sonhado ou vivido,  Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...  Para mim só um grande, um profundo,  E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,  Um supremíssimo cansaço,  Íssimno, íssimo, íssimo,  Cansaço...  Álva