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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Cansaço

Hoje foi um dia terrível... Uma hora hoje era como fossem duas horas. Esta chuva da comigo em doida... Boa noite a todos :)   Cansaço O que há em mim é sobretudo cansaço —  Não disto nem daquilo,  Nem sequer de tudo ou de nada:  Cansaço assim mesmo, ele mesmo,  Cansaço.  A subtileza das sensações inúteis,  As paixões violentas por coisa nenhuma,  Os amores intensos por o suposto em alguém,  Essas coisas todas —  Essas e o que falta nelas eternamente —;  Tudo isso faz um cansaço,  Este cansaço,  Cansaço.  Há sem dúvida quem ame o infinito,  Há sem dúvida quem deseje o impossível,  Há sem dúvida quem não queira nada —  Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:  Porque eu amo infinitamente o finito,  Porque eu desejo impossivelmente o possível,  Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,  Ou até se não puder ser...  E o resultado?  Para eles a vida vivida ou sonhada,  Para eles o sonho sonhado ou vivido,  Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...  Para mim

TUDO POR UM BEIJO

Eu não sei bem quem tu és Sei que gosto dos teus pés Do teu olhar atrevido Tu baralhas-me a razão Invades-me o coração E eu ando um pouco perdido Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que ter toda a fama do mundo Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que todo o dinheiro do mundo Adivinha onde eu cheguei Desde o tempo em que roubei a tua privacidade Fiz de ti lírio quebrado Fera de gesto acossado, vendi a tua ansiedade Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que ter toda a fama do mundo Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que todo o dinheiro do mundo E agora que estamos sós, vamos ser apenas nós Dar a volta ao argumento Vamos fugir em segredo Sumir por entre o enredo, soltar o cabelo ao vento Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que ter toda a fama do mundo Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desejo Que todo o dinheiro de mundo Jorge Palma

Estórias de quem conta estórias

Todos os leitores sabem como as histórias podem ajudar-nos a vencer o medo. Depois de lermos um livro é como se ganhássemos super poderes para derrotar bruxas, dragões, lobos, tempestades... tubarões! Neste livro acontece uma situação parecida, mas ao contrário: há um menino que nada tranquilamente no mar até ser perturbado por uma dessas palavras assustadoras que nos fazem recuar (neste caso, uma palavra com muitos dentes terminada em ÃO!). E agora, o que acontecerá? É que o menino não quer voltar ao mar e precisa muito da ajuda de um leitor para vencer o medo. Será que os leitores se atrevem a mergulhar? Será que a coragem passa não só das personagens para os leitores mas também dos leitores para as personagens dos livros? É isso que vamos ver... Autores:Isabel Minhós Martins ,   Yara Kono Editora Planeta Tangerina

Porquê ler ao meu bebé?

Os bebés podem aprender a ler? Não, nunca.  Nunca se viu nenhum bebé a ler. Então, se os bebés não podem aprender a ler, por que razão  devemos dar e ler livros aos bebés? Porque ler não é fácil, e para se aprender uma tarefa difícil é preciso ter vontade de aprender e praticar muito. Devemos dar livros aos bebés para criar a curiosidade e o desejo de saber o que dizem os livros. O bebé aprende a falar porque ouve as outras pessoas a falarem.  Para aprender a ler é necessário que veja e ouça as outras pessoas a lerem. Fale e cante ao seu bebé desde o berço. Os bebés adoram ouvir a voz da mãe e do pai. Jogue às escondidas, faça “cu-cu”, ria, sorria e fale. Cante cantigas de embalar ou simplesmente as suas cantigas preferidas. Ele irá adorar. Quando começar a ler? Não há idade mínima, mas quanto mais cedo melhor! Quando o seu filho se começar a sentar, a interessar-se  pela almofada ou por outros brinquedos, está na idade  de perceber que lhe está a ler

Amélia Muge prepara disco só com versos de Amália Rodrigues

A cantora e compositora portuguesa Amélia Muge está a preparar, para ser publicado até ao final de 2014, um disco só com canções baseadas em versos de Amália Rodrigues, anunciou oficialmente em comunicado a agência de Amélia, a Uguru. Este trabalho, diz o comunicado, “é uma ideia original de Manuela de Freitas que Amélia com entusiasmo resolveu desenvolver homenageando, desta forma, para lá de Amália, o fado e os fadistas, mundo de que se tem vindo a aproximar a convite de muitos deles, que cantam temas de sua autoria. Encontrou nesta ligação com Amália a forma mais Ameliana de o fazer.” Amélia Muge, diz ainda o comunicado, “trará a estes versos toda a diversidade musical em que tem vindo a espraiar o seu trabalho artístico, mostrando uma Amália a que ninguém está habituado, embora ela tenha sido uma brilhante precursora da ligação do fado com a sonoridade musical de outras culturas”.

Quanto mais precisas para viver...

"Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património." Miguel Esteves Cardoso

Viver o Hoje

Eu sei, hoje é sexta-feira , o fim de semana aproxima-se mas estou com uma raiva desta chuva, deste tempo sombrio, frio!!Acordei assim... Nada a fazer senão viver... Bom dia a todos :(   Nunca a vida foi tão actual como hoje: por um triz é o futuro. Tempo para mim significa a desagregação da matéria. O apodrecimento do que é orgânico como se o tempo tivesse como um verme dentro de um fruto e fosse roubando a este fruto toda a sua polpa. O tempo não existe. O que chamamos de tempo é o movimento de evolução das coisas, mas o tempo em si não existe. Ou existe imutável e nele nos transladamos. O tempo passa depressa demais e a vida é tão curta. Então — para que eu não seja engolido pela voracidade das horas e pelas novidades que fazem o tempo passar depressa — eu cultivo um certo tédio. Degusto assim cada detestável minuto. E cultivo também o vazio silêncio da eternidade da espécie. Quero viver muitos minutos num só minuto. Quero me multiplicar para poder abranger até

Fiquem bem...

Boa noite a todos:)))

I'll Stand By You

Oh, Why you look so sad? Tears are in your eyes Come on and come to me now Don't be ashamed to cry Let me see you through Cause I've seen the dark side too. When the night falls on you You don't know what to do Nothing you confess could make me love you less I'll stand by you I'll stand by you Won't let nobody hurt you I'll stand by you So, If your mad, get mad Don't hold it all inside Come on and talk to me now But hey, what you've got to hide I get angry too But I'm a lot like you When you're standing at the crossroads Don't know which path to choose Let me come along Cause even if your wrong... I'll stand by you I'll stand by you Won't let nobody hurt you I'll stand by you Take me in into your darkest hour And I'll never desert you I'll stand by you And when, When the night falls on you baby Your feeling all alone Walking on your own I'll stand by you I'll stand by you Won't let nobody h

Hoje Tomei a Decisão de Ser Eu

Hoje, ao tomar de vez a decisão de ser Eu, de viver à altura do meu mister, e, por isso, de desprezar a ideia do reclame, e plebeia sociabilizacão de mim, do Interseccionismo, reentrei de vez, de volta da minha viagem de impressões pelos outros, na posse plena do meu Génio e na divina consciência da minha Missão. Hoje só me quero tal qual meu carácter nato quer que eu seja; e meu Génio, com ele nascido, me impõe que eu não deixe de ser.  Atitude por atitude, melhor a mais nobre, a mais alta e a mais calma. Pose por pose, a pose de ser o que sou.   Nada de desafios à plebe, nada de girândolas para o riso ou a raiva dos inferiores. A superioridade não se mascara de palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste.   O último rasto de influência dos outros no meu carácter cessou com isto. Reconheci — ao sentir que podia e ia dominar o desejo intenso e infantil de « lançar o Interseccionismo» — a tranquila posse de mim.  Um raio hoje deslumbrou-me de lucidez. Nasci.  Fern

O Amor não Tem nada que Ver com a Idade

Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.  Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não acon

Papa Francisco está a fazer uma "suave revolução".

Os tempos estão a mudar e o Papa Francisco é a figura de capa da mais recente edição da revista americana  Rolling Stone . A fotografia de Francisco a sorrir é acompanhada pelo título de uma conhecida canção de Bob Dylan:   The Times They Are a-Changin' . No interior, e   também  online , a revista publica um longo perfil do Papa Francisco, com o subtítulo “Por dentro da suave revolução do Papa”. No artigo, o pontífice é descrito como sendo radicalmente diferente do antecessor e responsável por mudanças na forma como católicos e não católicos vêem a igreja. “Depois do papado desastroso de Bento […], o domínio que Francisco tem em competências básicas como sorrir em público pareceram um pequeno milagre para o católico típico. Mas ele tinha mudanças bem mais radicais em mente”, escreve o jornalista Mark Binelli, que enumera factos que vão da renúncia ao palácio que tradicionalmente os Papas habitam até à postura muito mais suave em relação aos homossexuais. O texto lembra c

Herdeiras de Saramago assinaram contrato de seis anos com a Porto Editora

As herdeiras de Nobel da Literatura português e a editora portuense firmaram esta quarta-feira um acordo de seis anos para a edição e promoção da obra literária do autor de  Memorial do Convento  e  Ensaio sobre a Cegueira . As herdeiras de José Saramago e a Porto Editora (PE) firmaram esta quarta-feira um contrato de seis anos para a edição e promoção da obra literária do autor de  Memorial do Convento  e Ensaio sobre a Cegueira . Para além da edição em papel e  e-book  dos livros do Nobel da Literatura de 1998 em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa, o texto do acordo — segundo o comunicado divulgado pela PE — contempla também "o compromisso de definir estratégias conjuntas de divulgação da obra do escritor em todo o mundo, com especial atenção à comunidade lusófona". "É um privilégio acolhermos a vastíssima obra literária de um dos mais importantes escritores portugueses de sempre", diz Manuel Alberto Valente, o editor da PE que ficará re

Miguel Torga- 1993

Bom dia...Caminhamos?

Caminho: faixa de terra sobre a qual se anda a pé. A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de automóvel, mas também por ser uma simples linha ligando um ponto a outro. A estrada não tem em si própria qualquer sentido; só têm sentido os dois pontos que ela liga. O caminho é uma homenagem ao espaço. Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido e convida-nos a uma pausa. A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje não passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda de tempo.  Antes ainda de desaparecerem da paisagem, os caminhos desapareceram da alma humana: o homem já não sente o desejo de caminhar e de extrair disso um prazer. E também a sua vida ele já não vê como um caminho, mas como uma estrada: como uma linha conduzindo de uma etapa à seguinte, do posto de capitão ao posto de general, do estatuto de esposa ao estatuto de viúva. O tempo de viver reduziu-se a um simples obstáculo que é preciso ultrapassar a uma ve

Boa noite...

O que cabe em mim não chega!

Os seus pais eram caseiros da família Albuquerque. Família riquíssima que tinha muitas quintas espalhadas pelo pais. Fernando sempre viveu naquela quinta dos Albuquerques ajudando os seus pais nas vinhas e com os cavalos. Desde muito cedo que soube o que era trabalhar. Sendo o mais velho de sete irmãos teve sempre que ajudar os pais na quinta e a tomar conta dos irmãos. Sabia muito bem o que era acordar de madrugada, sabia todos os cheiros daquela quinta e sabia o canto de quase todos os pássaros. Bom aluno para a felicidade dos seus pais em que o maior sonho era ter um filho doutor. Fernando sabia muito bem o que queria da vida, sempre quis ser veterinário pois sabia que podia ajudar os seus pais na quinta e nas outras quintas dos Albuquerques. Um dia ao acompanhar o Drº Sanches Albuquerque  pelas vinhas da quinta ele olhou nos olhos colocou a mão no seu ombro e disse: _És um bom rapaz, trabalhador és o orgulho dos teus pais.Dedica te aos estudos meu rapaz que depois eu cá

De Que São Feitos os Dias?

De que são feitos os dias?  - De pequenos desejos,  vagarosas saudades,  silenciosas lembranças.  Entre mágoas sombrias,  momentâneos lampejos:  vagas felicidades,  inactuais esperanças.  De loucuras, de crimes,  de pecados, de glórias  - do medo que encadeia  todas essas mudanças.  Dentro deles vivemos,  dentro deles choramos,  em duros desenlaces  e em sinistras alianças...  Cecília Meireles, in 'Canções'

Eu

Eu, eu mesmo...  Eu, cheio de todos os cansaços  Quantos o mundo pode dar. —  Eu...  Afinal tudo, porque tudo é eu,  E até as estrelas, ao que parece,  Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...  Que crianças não sei...  Eu...  Imperfeito? Incógnito? Divino?  Não sei...  Eu...  Tive um passado? Sem dúvida...  Tenho um presente? Sem dúvida...  Terei um futuro? Sem dúvida...  A vida que pare de aqui a pouco...  Mas eu, eu...  Eu sou eu,  Eu fico eu,  Eu...  Álvaro de Campos, in "Poemas"   Heterónimo de Fernando Pessoa

Tem dias...

  "Sou apenas o meu tipo inesquecível apesar de,ás vezes, me achar uma porcaria" Elis Regina

Tu Ensinaste-me a Fazer uma Casa

Tu ensinaste-me a fazer uma casa:  com as mãos e os beijos.  Eu morei em ti e em ti meus versos procuraram  voz e abrigo.  E em ti guardei meu fogo e meu desejo. Construí  a minha casa.  Porém não sei já das tuas mãos. Os teus lábios perderam-se  entre palavras duras e precisas  que tornaram a tua boca fria  e a minha boca triste como um cemitério de beijos.  Mas recordo a sede unindo as nossas bocas  mordendo o fruto das manhãs proibidas  quando as nossas mãos surgiam por detrás de tudo  para saudar o vento.  E vejo teu corpo perfumando a erva  e os teus cabelos soltando revoadas de pássaros  que agora se recolhem, quando a noite se move,  nesta casa de versos onde guardo o teu nome.  Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'

Livro do dia

Penelope Keeling, filha de artista, é uma mulher suficientemente independente e activa para aceitar passivamente a velhice. Olha para trás e recorda a sua vida: uma infância boémia em Londres e em Cornwall, um casamento desastroso durante a guerra e o homem que ela verdadeiramente amou. Teve três filhos e aprendeu a aceitar cada um deles com as suas alegrias e desilusões. Quando descobre que o seu bem mais importante vale uma fortuna ('Os Apanhadores de Conchas', um quadro que o pai lhe deu de presente e pintado por ele próprio), é ela que passa a decidir e determinar se a sua família continuará a ser mesmo uma família ou se se fragmentará definitivamente. Autor  Rosamunde Pilcher Editora Difel

Ser Diferente

Bom dia a todos... Espero que hoje o sol brilhe mais. A única salvação do que é diferente é ser diferente até o fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele, que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos ataques dos lobos.  Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes'

O que cabe em mim não chega!!

Era primavera. Júlia acordou com o sol a bater lhe na cara olhou para o relógio e viu que  já eram oito da manhã. Saiu da cama a correr tinha um autocarro para apanhar. Júlia nasceu numa linda manhã de Junho era a quarta filha do casal Vilaverde. Quando a  sua mãe sentiu que estava grávida sentiu um aperto no coração que a assustou, sentiu que  aquele bebé que ia nascer ia ser diferente das irmãs.E assim foi na verdade. Júlia era o  oposto das suas irmãs. Gostava de correr descalça,de subir as árvores, jogar a bola com os  rapazes da aldeia o que deixava os seus pais furiosos. A mãe costumava dizer-lhe: _Mas a quem é que tu saíste assim tão desvairada? _A mim não foi nem ao teu pai!! Júlia achava piada quando ela dizia isso. Vestiu se a correr pegou na mochila e com uma torrada na mão saiu de casa ainda a vestir  o casaco. O liceu ficava a vinte km de distância e todos os dias tinha que apanhar o autocarro. Naquele dia chegou

Põe-me as Mãos nos Ombros...

Põe-me as mãos nos ombros...  Beija-me na fronte...  Minha vida é escombros,  A minha alma insonte.  Eu não sei por quê,  Meu desde onde venho,  Sou o ser que vê,  E vê tudo estranho.  Põe a tua mão  Sobre o meu cabelo...  Tudo é ilusão.  Sonhar é sabê-lo.  Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Novos Autores

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Formado em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, é crítico literário, tradutor e autor do  Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa  e do blogue Circo da Lama. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser seleccionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no  DN Jovem , revista  Atlântico  e jornal  i . Atualmente colabora com a revista  Ler  e é assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo.  As Primeiras Coisas  é o seu primeiro romance. Quem matou Joãozinho Treme-Treme no terreno perto do depósito da água? O que aconteceu à virginal Vera, desaparecida de casa dos pais a dois meses de completar os dezasseis anos? Quem foi o homem que, a exemplo do velho Abel, encontrou a paz sob o céu pacífico de Port of Spain? Porque é que os habitantes do Bairro Amélia nunca esquecerão o Carnaval de 1989? Quem é que poderá saber o nome das três crianças mortas por asfixia no interior de uma ar

Bom dia mau dia

Bom dia a todos... Porque existem dias em que me apetece mesmo apanhar um comboio sem rumo...

O que cabe em mim não chega!!

A chuva caia... Ela estava a hora de sempre no café de sempre. Olhava pela vidraça e sentia o som da chuva. Aquele ping, ping mexia com ela tornava a mais leve mais livre. Lá fora mesmo com a chuva as pessoas andavam como pequenas formigas. Olhou para o relógio mais uma vez e o ponteiro estava quase na hora combinada. Agora sentia o seu coração a disparar a cada segundo... De repente lembrou se do seu rosto quando era apenas um rapazinho da aldeia e sorriu ao lembrar o quanto a fazia lembrar o  Tom Sawyer. Continua... RNL

Mais uma hora...

Obrigada Srº Primeiro Ministro por ter que trabalhar mais uma hora sem ser remunerada... Agradeço também o fato de hoje não ter passado tempo nenhum com os meus filhos!!

Um único minuto de reconciliação...

"Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade." Gabriel   García Márquez

Tudo Passa...

Tudo Passa... Quem disse que tinha pressa? Não quero chegar!! Quero tudo devagar em suaves movimentos. Preciso de tempo para me olhar... Eu não tenho pressa... Rita na Lua

Livro do Dia

O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há… Não pode ser!??... Mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta…Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown, Colin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê-lo… e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz. ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina. Autor:  Julia Quinn Editora. ASA

Que seja um bom dia :)

Este dia adivinha se complicado, sombrio e triste :(( Mais uma hora de trabalho menos uma hora com os meus filhos... É a vida... Bom dia a todos

Livro do Dia

O Sonho Mais Doce Prémio Nobel da Literatura 2007. Em "O Sonho Mais Doce", o leitor é conduzido por uma saga familiar que atravessa três gerações, centrando-se o enredo, sobretudo, na década de 60, altura em que a casa de Júlia Lennox alberga uma grande quantidade de jovens, personificando o espírito de liberdade prevalecente na Inglaterra de então. Recuando até 1914, a autora apresenta-nos Philip Lennox e a sua noiva Júlia, tendo como pano de fundo a I Guerra Mundial. Do casamento entre ambos nasce um filho Johnny, que se tornará um comunista muito activo. No limiar da II Grande Guerra Johnny apaixona-se por Frances, camarada do partido. Frances e os dois fiilhos que nascem desta união, abandonados por Johnny, vão morar com Júlia, entretanto já viúva. Já na década de 60, Sylvia, fruto de uma ligação amorosa de Johnny, também encontra refúgio em casa de Júlia. Sylvia sofre de anorexia mash apesar da doença consegue formar-se em medicina e depois de uma temporada em

O que é um adulto ?

" O que é um adulto ? Uma criança de idade." Simone de Beauvoir

Sentes, Pensas e Sabes que Pensas e Sentes

D izes-me: tu és mais alguma cousa  Que uma pedra ou uma planta.  Dizes-me: sentes, pensas e sabes  Que pensas e sentes.  Então as pedras escrevem versos?  Então as plantas têm idéias sobre o mundo?  Sim: há diferença.  Mas não é a diferença que encontras;  Porque o ter consciência não me obriga a ter teorias sobre as cousas:  Só me obriga a ser consciente.  Se sou mais que uma pedra ou uma planta? Não sei.  Sou diferente. Não sei o que é mais ou menos.  Ter consciência é mais que ter cor?  Pode ser e pode não ser.  Sei que é diferente apenas.  Ninguém pode provar que é mais que só diferente.  Sei que a pedra é a real, e que a planta existe.  Sei isto porque elas existem.  Sei isto porque os meus sentidos mo mostram.  Sei que sou real também.  Sei isto porque os meus sentidos mo mostram,  Embora com menos clareza que me mostram a pedra e a planta.  Não sei mais nada.  Sim, escrevo versos, e a pedra não escreve versos.  Sim, faço idéias sobre o mundo, e a planta nenhumas.  Mas é que