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Novos autores




João Tordo nasceu em Lisboa em 1975. Licenciou-se em Filosofia e estudou Jornalismo e Escrita Criativa em Londres e Nova Iorque. Em 2001, venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura. Publicou os romances O Livro dos Homens sem Luz (2004); Hotel Memória (2007); As Três Vidas (2008), que recebeu o Prémio Literário José Saramago e cuja edição brasileira foi, em 2011, finalista do Prémio Portugal Telecom; O Bom Inverno (2010), finalista do prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Literário Fernando Namora e cuja tradução francesa integra as obras seleccionadas para a 6.ª edição do Prémio Literário Europeu; e Anatomia dos Mártires (2011), finalista do Prémio Literário Fernando Namora.
Os seus livros estão publicados em França, Itália, Brasil, Sérvia e Croácia. Trabalha como cronista, tradutor, guionista e formador em workshops de ficção



Romance vencedor do Prémio Literário José Saramago 2009 e finalista do Prémio Portugal Telecom 2011. Que segredos rodeiam a vida de António Augusto Millhouse Pascal, um velho senhor que se esconde do mundo num casarão de província, acompanhado de três netos insolentes, um jardineiro soturno e um rol de clientes tão abastados e influentes como perigosos e loucos? São estes mistérios que o narrador – um rapaz de família modesta – procurará desvendar durante mais de um quarto de século, não podendo adivinhar que o emprego que lhe é oferecido por aquela estranha personagem se irá transformar numa obsessão que acabará por consumir a sua própria vida. Passando pelo Alentejo, por Lisboa e por Nova Iorque em plenos anos oitenta – época de todas as ganâncias – e cruzando a história sangrenta do século XX com a das personagens, As Três Vidas é, simultaneamente, uma viagem de autodescoberta através do «outro» e a história da paixão do narrador por Camila, a neta mais velha de Millhouse Pascal, e do destino secreto que a aguarda; que estará, tal como o do avô, inexoravelmente ligado à sorte de um mundo que ameaça, a qualquer momento, resvalar da corda bamba em que se sustém.




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