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A mostrar mensagens de julho, 2013

Como é bom encontrar coisas perdidas!!!

O Nabo Gigante de Alexis Tolstoi   Depois de quase um ano a procura finalmente encontrei o meu Nabo Gigante :))). Julguei que o tinha perdido ou emprestado a alguém. Afinal estava numa das minhas malas de livros ;)) O Nabo Gigante, um conto original russo, recolhido por Alexis Tolstoi no séc. XIX, tem os ingredientes de um conto popular verdadeiramente hilariante, pensado para crianças com menos de 5 anos e para todos os que se iniciam no mundo da leutira. Acompanha as atribulações de um simpático casal de velhinhos nesta nova versão, enriquecida com as belíssimas ilustrações de uma premiada artista irlandesa, Niamh Sharkey.

Ser Real quer Dizer não Estar Dentro de Mim

É mesmo!!! Seja o que for que esteja no centro do Mundo, Deu-me o mundo exterior por exemplo de Realidade, E quando digo "isto é real", mesmo de um sentimento, Vejo-o sem querer em um espaço qualquer exterior, Vejo-o com uma visão qualquer fora e alheio a mim. Ser real quer dizer não estar dentro de mim. Da minha pessoa de dentro não tenho noção de realidade. Sei que o mundo existe, mas não sei se existo. Estou mais certo da existência da minha casa branca Do que da existência interior do dono da casa branca. Creio mais no meu corpo do que na minha alma, Porque o meu corpo apresenta-se no meio da realidade. Podendo ser visto por outros, Podendo tocar em outros, Podendo sentar-se e estar de pé, Mas a minha alma só pode ser definida por termos de fora. Existe para mim — nos momentos em que julgo que efetivamente                                existe — Por um empréstimo da realidade exterior do Mundo Se a alma é mais real Que o mundo exterior como tu, filósofos, dizes, Para qu

Um tempito para mim (ou não)

Ultimamente não tenho tido tempo para nadinha... As minhas semanas são uma correria. Entre filhos, companheiro, casa e trabalho não tenho tido tempo nenhum para estar comigo :((. Eu adoro a minha família e o meu trabalho mas ultimamente tenho tido saudades de mim... Resolvi seguir o conselho de uma grande amiga e increvi me num ginásio :)). Vamos ver se me vou aguentar e dedicar esse tempinho só para mim. Não vai ser fácil não me lembrar de coisitas como: - O que fazer para o jantar? _Será que o Miguel foi buscar os meninos? e coisas deste género ;) Pelo menos vou tentar!! Quando chegar a casa vou ficar assim....

Sugestão

Depois de uma semana agitada não existe melhor que estar em casinha :)) Este fim de semana ate tive tempo de ler alguma coisa (já tinha saudades :)) Eis a minha sugestão... Palavras para quê? Simplesmente José Luís Peixoto

Não Podemos Ter a Certeza de Nada

Somos todos iguais na fragilidade com que percebemos que temos um corpo e ilusões. As ambições que demorámos anos a acreditar que alcançávamos, a pouco e pouco, a pouco e pouco, não são nada quando vistas de uma perspectiva apenas ligeiramente diferente. Daqui, de onde estou, tudo me parece muito diferente da maneira como esse tudo é visto daí, de onde estás. Depois, há os olhos que estão ainda mais longe dos teus e dos meus. Para esses olhos, esse tudo é nada. Ou esse tudo é ainda mais tudo. Ou esse tudo é mil coisas vezes mil coisas que nos são impossíveis de compreender, apreender, porque só temos uma única vida. — Porquê, pai? — Não sei. Mas creio que é assim. Só temos uma única vida. E foi-nos dado um corpo sem respostas. E, para nos defendermos dessa indefinição, transformámos as certezas que construímos na nossa própria biologia. Fomos e somos capazes de acreditar que a nossa existência dependia delas e que não seríamos capazes de continuar sem elas. Aquilo em que queremos acr

Todo o poeta ou escultor...

Inês Luísa Sobral Todo o poeta ou escultor Todo o actor ou escritor Sonha um dia amar assim Sonha ter alguém para si Todo o cantor, compositor Largava tudo por este amor Por um dia amar assim Por um beijo num banco de jardim Mas o amor não é para qualquer um Ser artista não é uma vantagem Os artistas amam um dia Vendo amor apenas de passagem Quando o poeta sentir a dor Da mais antiga história de amor Só então vai entender Porque Inês amou até morrer Mas o amor não é para qualquer um Ser artista não é uma vantagem Os artistas amam um dia Vendo amor apenas de passagem Vendo amor apenas de passagem ...          

Sara

Sara   Wait a minute baby... stay with me a while you said you'd give me light but you never told me about the fire drowning in the sea of love where everyone would love to drown and now its gone it doesn't matter anymore when you build your house then call me home and he was just like a great dark wing within the wings of a storm i think i had met my match - he was singing and undoing the laces undoing the laces sara, you're the poet in my heart never change, never stop and now it's gone it doesn't matter what for when you build your house, than call me home the night is coming and the starling flew for days i'd stay at home at night all the time i'd go anywhere, anywhere, anywhere ask me and i'll be there because i care sara, you're the poet in my heart never change, never stop and now it's gone it doesn't matter what for when

Ser mãe é....

  ;)))))

Quero...

Quero uma máquina que lave roupa, estenda, passe e arrume por favor!!! A minha vida tem andado numa correria frenética quase não tenho tido tempo para escrever aqui. Se alguém souber onde existe essa dita máquina maravilhosa por favor contate me ;))))

Felicidade é....

É mesmo!! Fonte:http://felicidario.encontrarse.pt/

Existem dias que vale mesmo a pena sair de casa...

Segui o conselho do meu mais que tudo e sai de casa hoje. E sabem? Valeu a pena!! Obrigada Miguel :)) Com letra de Rosa Lobato Faria Podia acabar o mundo Herman José Eu não sei Se este caso tem Para ti algum valor... Sabes bem E eu sei também Foste o meu primeiro amor Este caso feliz Foi um caso que eu quis Foste caso, só para nós.. Podia acabar o mundo Desabar a ponte sobre o Tejo Que eu viria do fundo do mar Só para te dar Mais um beijo. E eu pensava que estar apaixonado era brincar E agora sei Que toda a vida te sonhei e esperei Sem saber porque.. Já perdi Neste amor por ti A vontade e a razão.. Tu dirás, que voltar atrás É trair o coração. Este caso de amor Por acaso é o maior Do que tudo, que eu viviii... Podia acabar o mundo Desabar a ponte sobre o Tejo Que eu viria do fundo do mar Só para te dar Mais um beijo. E eu pensava que estar apaixonado era brincar E agora sei Que toda a vida te sonhei e espe

Manias...

:))

É o Bom Leitor que faz o Bom Livro

    É o bom leitor que faz o bom livro; em cada livro, ele encontra trechos que parecem confidências ou apartes ocultos para qualquer outro e evidentemente destinados ao seu ouvido; o proveito dos livros depende da sensibilidade do leitor; a ideia ou paixão mais profunda dorme como numa mina enquanto não é descoberta por uma mente e um coração afins. Ralph Waldo Emerson, in 'Sociedade e Solidão'

Gentes da minha terra ;))

    Michael Gonçalves nasceu a 29 de Setembro de 1978 no Canadá (Saint-Jean, Quebec). Filho de António dos Anjos Gonçalves e Maria Celeste do Céu Gonçalves, emigrantes, ambos naturais de Mourísia, freguesia de Moura da Serra, concelho de Arganil. Foi naturalizado português em 1980, antes de regressar com os pais a Portugal. Cresceu na Quinta do Ribeiro, freguesia de Sarzedo. Aos 14 anos, decido a ser ... jornalista/escritor começou a escrever para “A Comarca de Arganil”. Concluiu Humanidades na Escola Secundária de Arganil em 1996, participando em simultâneo em diversas actividades culturais e artísticas. Licenciou-se em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo do Porto em 2000. Na cidade Invicta fez parte da Direcção da Associação de Estudantes da ESJ e foi Vice-presidente do Núcleo de Jornalismo Académico Porto, Associação responsável pela edição do Jornal Universitário do Porto; revista literária “Águas Furtadas”; apoio à formação profissional dos estudan

A não perder:)

:)

Adorei :)

Que maravilha...

Coisas de Mãe ;)

Sílvia Alves nasceu em Trás-os-Montes. Frequentou o Curso de Ensino em Biologia e Geologia da Universidade do Minho. Durante doze anos foi professora de Ciências.É responsável, desde 1996, pela programação cultural do Bar Alinhavar, em Leiria. É, há dez anos, coordenadora editorial da Bruxinha, suplemento infantil do Semanário Região de Leiria. Escreve, desde 2004, a crónica “Alinhavos” no Região de Leiria.Colaborou na revista de micro-narrativa Minguante. E na revista Rodapé da Biblioteca José Saramago, em Beja.Escreveu sobre livros para crianças para a revista LER e para a revista de Literatura Infanto Juvenil Fada Morgana (Galiza). Conta histórias em escolas, bibliotecas e na Pediatria do Hospital de Santo André, em Leiria. “Coisas de Mãe”<\n>, Editora Paulinas, foi o seu primeiro livro para crianças pequenas e maiores.   Coisas de Mãe - Silvia Alves & João Caetano               «Num tempo em que não há caminhos feitos, todos podem an

Um livro para crianças que os adultos deviam ler ;))

Maravilhoso...   Um Livro para Todos os Dias Isabel Minhós Martins · Bernardo Carvalho Planeta Tangerina   Cada manhã traz-nos sempre um dia por estrear, um dia por abrir, um dia por desembrulhar… Mais tarde, quando fazemos o balanço dos dias, encontramos dias para todos os gostos, desde aqueles verdadeiramente memoráveis, aos que passam por nós quase sem darmos por eles. Um livro pelo qual desfilam muitos dias e momentos, capazes de nos transportar através da memória dos nossos próprios dias. Um livro para crianças crescidas e também para adultos que gostam de livros ilustrados.            

Para os mais pequenotes ;))

Nicomedes o careca     Nicomedes não encontra nenhuma solução perfeita para a sua calvice prematura. A cada alternativa para voltar a ostentar a sua abundante cabeleira, sucede-se um inesperado e incómodo inconveniente, cada um mais surrealista que o anterior, que o deixa novamente calvo: desde um cabeleireiro que lhe aparece na cabeça e lhe corta a cabeleira a uma velhinha que dela se aproveita para tricotar… Mas felizmente, e antes de eventualmente perder a paciência - e a cabeça -, ocorre-lhe uma ideia muito prática. Pinto & Chinto Kalandraka

Redescobrir

Redescobrir Elis Regina Como se fora a brincadeira de roda Memória! Jogo do trabalho na dança das mãos Macias! O suor dos corpos, na canção da vida Histórias! O suor da vida no calor de irmãos Magia! Como um animal que sabe da floresta Memória! Redescobrir o sal que está na própria pele Macia! Redescobrir o doce no lamber das línguas Macias! Redescobrir o gosto e o sabor da festa Magia! Vai o bicho homem fruto da semente Memória! Renascer da própria força, própria luz e fé Memorias! Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós História! Somos a semente, ato, mente e voz Magia! Não tenha medo meu menino povo Memória! Tudo principia na própria pessoa Beleza! Vai como a criança que não teme o tempo Mistério! Amor se fazer é tão prazer que é como fosse dor Magia! Como se fora a brincadeira de roda Memória! Jogo do trabalho na dança das mãos Macias! O suor dos corpos na canção da vida Histórias!

Espectáculo de falsidades.

Senhores e senhores o espectáculo esta montado! A plateia esta cheia. Quem da mais? Todos pagam para ver! O bêbedo e a equilibrista. Quem vai cair primeiro… Façam as suas apostas! A fila da frente esta cheia de apostas sedentas. Alguém vai cair neste espectáculo de falsidades. Senhores e senhores o espectáculo esta montado! Quem dá mais? RNL  

O Pior Medo é o Medo de Nós Próprios

O medo é muitas vezes o muro que impede as pessoas de fazerem uma série de coisas. Claro que o medo também pode ser positivo, em certa medida ajuda a que se equilibrem alguns elementos e se tenham certas coisas em consideração, mas na maior parte dos casos é negativo, é algo que nos faz mal. (...) O pior medo é o medo de nós próprios e a pior opressão é a auto-opressão. Antes de se tentar lutar contra qualquer outra coisa, penso que é importante lutarmos contra ela e conquistarmos a liberdade de não termos medo de nós próprios. José Luís Peixoto, in 'Diário de Notícias (2003)'      

I'll wait...

Esperarei por ti até ao fim dos meus dias se for preciso… Prometi que nunca te ia deixar sozinho, lembras te? Eu lembro! Eu também tenho medo de ficar sozinha…   RNL      

O Dinheiro não Compra a Felicidade

    O dinheiro não compra a felicidade, mas alivia a infelicidade. O dinheiro não compra a felicidade, mas torna a infelicidade mais pura, livrando-a das distracções desconfortáveis, provocadas pela falta de dinheiro, que concorrem com ela, disputando prioridades. A felicidade está para o dinheiro como o riso para o meio de transporte. Há uma relação - mas estão apenas vagamente relacionados. Dito doutra maneira, é mais fácil estar-se triste quando não se tem dinheiro. A frase propagandística tem de ter alguma verdade para funcionar. Sim, o dinheiro não compra a felicidade - mas isso é uma frouxa máxima para quem tem dinheiro e, por causa disso, pensa que pode ser feliz. Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (9 Out 2011)'  

Boaventura Santos: “Desculpe, Presidente Evo”

Mais nada!!   "Esperei uma semana que o governo do meu país lhe pedisse formalmente desculpas pelo ato de pirataria aérea e de terrorismo de Estado que cometeu, juntamente com a Espanha, a França e a Itália, ao não autorizar a escala técnica do seu avião no regresso à Bolívia depois de uma reunião em Moscou, ofendendo a dignidade e a soberania do seu país e pondo em risco a sua própria vida. Não esperava que o fizesse, pois conheço e sofro o colapso diário da legalidade nacional e internacional em curso no meu país e nos países vizinhos, a mediocridade moral e política das elites que nos governam, e o refúgio precário da dignidade e da esperança nas consciências, nas ruas e nas praças, depois de há muito terem sido expulsas das instituições. Não pediu desculpa. Peço eu, cidadão comum, envergonhado por pertencer a um país e a um continente que são capazes de cometer esta afronta e de o fazer de modo impune, já que nenhuma instância internacional se atreve a enfren

Às vezes é no meio de tanta gente...

Silêncio e Tanta Gente Maria Guinot Às vezes é no meio do silêncio Que descubro o amor em teu olhar É uma pedra É um grito Que nasce em qualquer lugar Às vezes é no meio de tanta gente Que descubro afinal aquilo que sou Sou um grito Ou sou uma pedra De um altar aonde não estou Às vezes sou o tempo que tarda em passar E aquilo em que ninguém quer acreditar Às vezes sou também Um sim alegre Ou um triste não E troco a minha vida por um dia de ilusão E troco a minha vida por um dia de ilusão Às vezes é no meio do silêncio Que descubro as palavras por dizer É uma pedra Ou é um grito De um amor por acontecer Às vezes é no meio de tanta gente Que descubro afinal p'ra onde vou E esta pedra E este grito São a história d'aquilo que sou Às vezes sou o tempo que tarda em passar E aquilo em que ninguém quer acreditar Às vezes sou também Um sim alegre Ou um triste não E troco a minha vida por um dia de ilusão E

Eterna

Paulo de Carvalho : E depois do Adeus Música: José Calvário Letra: José Niza Quis saber quem sou O que faço aqui Quem me abandonou De quem me esqueci Perguntei por mim Quis saber de nós Mas o mar Não me traz Tua voz. Em silêncio, amor Em tristeza e fim Eu te sinto, em flor Eu te sofro, em mim Eu te lembro, assim Partir é morrer Como amar É ganhar E perder Tu vieste em flor Eu te desfolhei Tu te deste em amor Eu nada te dei Em teu corpo, amor Eu adormeci Morri nele E ao morrer Renasci E depois do amor E depois de nós O dizer adeus O ficarmos sós Teu lugar a mais Tua ausência em mim Tua paz Que perdi Minha dor que aprendi De novo vieste em flor Te desfolhei... E depois do amor E depois de nós O adeus O ficarmos sós  

Não me apetece escrever so ouvir...

Boa noite a todos e sejam felizes, sim???
Um Porto de Contos volta em 2013!!! Histórias, Narradores, Narrativas vão desembarcar neste Porto de Histórias!    

Como dizia a Simone de Beauvoir????

Eu que até não ligo muito a politica fiquei arrasada com tanta estupidez... "Não podemos deixar, como dizia a Simone de Beauvoir, que os nossos carrascos nos criem maus costumes", lançou Assunção Esteves, fulminante, do alto da tribuna. Simone de Beauvoir usou a frase referindo-se aos verdugos nazis. A presidente da AR citou-a referindo-se a umas dezenas de pessoas em protesto nas galerias da Assembleia gritando "Demissão!" Inadmissível!...    

Vive o Instante que Passa

Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos. E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti. Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica. E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim. Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente I    

Farewell peace of mind

O Peso Bruto da Irritação Se fôssemos contabilizar as paixões desta vida, os ódios e os amores, os grandes sobressaltos, as comoções, os transtornos, os arrebatamentos e os arroubos, os momentos de terror e de esperança, os ataques de ansiedade e de ternura, a violência dos desejos, os acessos de saudade e as elevações religiosas e se as somássemos todas numa só sensação, não seria nada comparada com o peso bruto da irritação. Passamos mais tempo e gastamos mais coração a sermos irritados do que em qualquer outro estado de espírito. Apaixonamo-nos uma vez na vida, odiamos duas, sofremos três, mas somos irritados pelo menos vinte vezes por dia. Mais que o divórcio, mais que o despedimento, mais que ser traído por um amigo, a irritação é a principal causa de «stress» — e logo de mortalidade — da nossa existência. É a torneira que pinga e o colega que funga, a criança que bate com o garfinho no rebordo do prato, a empregada que se esquece sempre de comprar maionnaise, a namorada que nã

Mais um livro do Planeta Tangerina ;)

Olhe, por favor, não viu uma luzinha a piscar? Corre, coelhinho, corre!   Um livro inesperado onde 2 histórias correm em direções diferentes: de um lado, um pirilampo à procura de uma luzinha; do outro, um coelho fugitivo. Um verdadeiro número de ilusionismo, para leitores atentos e ativos! Não é a primeira vez que Bernardo Carvalho explora a ideia de duas histórias partilharem o mesmo espaço. Já tinha acontecido no livro “As Duas Estradas”, onde duas viagens, cada uma representada por uma cor, se sobrepõem nas páginas em direções opostas. Nesse caso, havia texto e pedia-se ao leitor que virasse o livro ao contrário; neste novo livro, o desafio é outro e tornou-se uma espécie de número de malabarismo para o próprio autor... Aqui contam-se duas histórias, lendo-se a primeira da esquerda para a direita (como é habitual) e a segunda da direita para a esquerda (como é menos habitual). Não há texto, não há duas camadas de ilustração. O ilusionismo de que falávamos vem daí: c

Será que ainda alguém anda de mãos dadas?

    Será que ainda alguém anda de mãos dadas ou é um ato em vias de extinção? Será um ato de caiu em desuso? Será um ato puramente lamechas? Ou será só um ato praticado inconscientemente quando se esta apaixonado… Será que estar apaixonado esta démodé. Dizem que a paixão acaba quando surge o amor. Estará o amor fora de moda? Será que podemos amar estando apaixonados? Porque não podemos ter as duas coisas? Complicated world... RNL        

What a sad night…

Como custa voltar a realidade… Aos dias normais que me saturam e desgastam aos poucos. Vou ter saudades deste lugar onde me consigo encontrar. Vou ter saudades do amanhecer, dos sorrisos dos pequenos, dos cheiros, das pessoas, do anoitecer e claro do mar… N ã o quero voltar!! Mas a vida é assim mesmo L ( What a sad night …    

José Eduardo Agualusa

José Eduardo Agualusa   José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura em Lisboa. É jornalista. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É autor dos livros A Conjura (romance, 1988), Prémio Revelação Sonangol, A Feira dos Assombrados (contos, 1992), Estação das Chuvas (romance, 1996), Nação Crioula (romance, 1998), Grande Prémio de Literatura RTP, Fronteiras Perdidas (contos, 1999), Grande Prémio de Conto da APE, A Substância do Amor e Outras Crónicas (crónica, 2000), Estranhões e Bizarrocos, com Henrique Cayatte, (infantil, 2000), Prémio Nacional de Ilustração e Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, Um Estranho em Goa (romance, 2000), O Ano Que Zumbi Tomou o Rio (romance, 2002), O Homem Que Parecia Um Domingo (contos, 2002), Catálogo de Sombras (contos, 2003) e O Vendedor de Passados (romance, 2004). As suas obras estão traduzidas para diversas línguas europe