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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2013

Os Amigos

Os amigos amei despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era pouco o que tinha, pouco o que dava, mas também só queria partilhar a sede de alegria — por mais amarga. Eugénio de Andrade, in "Coração do Dia"  

Frase do dia ;)

    Na minha árvore já cairam muitas folhas podres, mas ficaram as folhas fortes ;)))

Livro do dia ;))

O Principezinho  de  Antoine de Saint-Exupéry Livro recomendado no programa de português do 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III. Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à

Finalmente nas minhas mãos!!

Finalmente nas minha mãos... " Menina bonita de laço de fita qual é o teu segredo para seres assim tão pretinha??? A menina não sabia mas inventou..." Pareço uma criança com um novo brinquedo em mãos ;;))) Obrigada Tia Fátima por esta prenda maravilhosa ;)) E fiquem a saber que não empresto a ninguém!!  Menina Bonita do Laço de Fita  é um livro de autoria de  Ana Maria Machad o Conta a história de um coelhinho bem branquinho que faz de tudo para ficar pretinho como aquela menina do laço de fita que ele acha linda. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor. Ana Maria Machado , é formada em Letras, lecionou na UFRJ e na PUC. São 33 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 17 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Te

Meu querido Ary...

Meu amor, meu amor Meu amor meu amor meu corpo em movimento minha voz à procura do seu próprio lamento. Meu limão de amargura meu punhal a escrever nós parámos o tempo não sabemos morrer e nascemos nascemos do nosso entristecer. Meu amor meu amor meu nó e sofrimento minha mó de ternura minha nau de tormento este mar não tem cura este céu não tem ar nós parámos o vento não sabemos nadar e morremos morremos devagar devagar. José Carlos Ary dos Santos

Histórias em feltro :)))

Adoro a minha Carmela :))) O pequeno Príncipe Aceitam se encomendas mariadalua1@gmail.com

Os homens precisam de mimo ;)))

Achei imensa piada a este artigo que li no Correio da Manhã e achei que o devia partilhar. "A minha excelentíssima esposa acha que vive cercada por uma quadrilha de desarrumados, da qual eu sou o cabecilha. Quer dizer: não é que ela ache que eu desarrume mais do que os quatro filhos, mas acha definitivamente que "não dou o exemplo. Segundo ela, é devido à minha pérfida ação e à minha insistência em colonizar áreas indevidas da nossa casa - como a mesa da sala - com livros e jornais, que os miúdos tardam em assimilar o seu rigor teutónico em termos de organização caseira. Resultado: no seu entender, eu estou a alimentar quatro mini-furacões domésticos, que deixam nuvens de roupa e de brinquedos por onde passam. Desconfio que não seja o único espécimen masculino a ser alvo de tão graves acusações: quase todas as mulheres acham que os seus maridos são uma lástima em matéria de arrumação. Mas eu diria, em defesa da classe, que falta bastante subtileza a esta análise

Apartir de agora é o que eu vou fazer!!!!

Happiness is...

Bom dia!!

Amor-Próprio como Fonte de Todos os Males

É preciso não confundir o amor-próprio e o amor de si mesmo, duas paixões muito diferentes pela sua natureza e pelos seus efeitos. O amor de si mesmo é um sentimento natural que leva todo o animal a velar pela sua própria conservação, e que, dirigido no homem pela razão e modificado pela piedade, produz a humanidade e a virtude. O amor-próprio é apenas um sentimento relativo, factício e nascido na sociedade, que leva cada indivíduo a fazer mais caso de si do que de qualquer outro, que inspira aos homens todos os males que se fazem mutuamente, e que é a verdadeira fonte da honra. Bem entendido isso, repito que, no nosso estado primitivo, no verdadeiro estado de natureza, o amor-próprio não existe; porque, cada homem em particular olhando a si mesmo como o único espectador que o observa, como o único ser no universo que toma interesse por ele, como o único juiz do seu próprio mérito, não é possível que um sentimento que teve origem em comparações que ele não é capaz de fazer possa germi

O Primeiro Gomo da Tangerina

  O Primeiro Gomo da Tangerina       Sérgio Godinho · Madalena Matoso      

19 Agosto – DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

      A palavra “fotografia” vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφια [grafia] ("escrita"), significando, portanto, "escrever com luz". A primeira fotografia reconhecida é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce (1826): http://pt.wikipedia.org/wiki/ Ficheiro:View_from _the_Window_a t_Le_Gras,_Joseph_Nicéphore_Ni épce.jpg A primeira fotografia a cores foi tirada por James Clerk Maxwell (1861): http://pt.wikipedia .org/wiki/ Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpg No entanto, desenganem-se aqueles que pensam que a fotografia é a obra final de um único criador, já que diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia tal como a conhecemos hoje. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta (1558), e conhecida por Leonardo da Vinci, que a usava para esboçar as suas pinturas, como outros artistas no século XVI. Atualmente, com a fotografia

Desencontro

Só quem procura sabe como há dias de imensa paz deserta; pelas ruas a luz perpassa dividida em duas: a luz que pousa nas paredes frias, outra que oscila desenhando estrias nos corpos ascendentes como luas suspensas, vagas, deslizantes, nuas, alheias, recortadas e sombrias. E nada coexiste. Nenhum gesto a um gesto corresponde; olhar nenhum perfura a placidez, como de incesto, de procurar em vão; em vão desponta a solidão sem fim, sem nome algum - - que mesmo o que se encontra não se encontra. Jorge de Sena, in 'Post-Scriptum'  

black and white

                                                             

Let's go!!!

Histórias de quem conta histórias

Um dos meus favoritos :)))     Tio Lobo de Xosé Ballesteros Kalandraka       "Vou preparar-te uns bolinhos de lamber os dedos" -disse a mãe de Carmela. Mas lembrou-se que não tinha onde fritá-los e disse-lhe: "Vai a casa de Tio Lobo e diz-lhe que te empreste uma frigideira..."   Carmela é uma menina muito gulosa (e um bocadinho preguiçosa e mentirosa…) com uma cabeleira vermelha toda empinada. Para a ver contente, a mãe faz-lhe uns bolinhos fritos numa frigideira que o Tio Lobo empresta com a condição de receber em troca um lanchinho. Carmela fica de levar esta merenda ao tio, mas pelo caminho come-a toda e acaba por lhe entregar um lanche de bolinhos de excremento de burro, vinho que sabe a urina de cão e pão feito de cimento… Quando se apercebe que está a ser enganado pela menina, o Tio Lobo jura ir a sua casa e engoli-la nessa mesma noite! Conseguirá Carmela escapar-lhe?          

Como é Difícil Ser Natural

É curioso como é difícil ser natural. Como a gente está sempre pronta a vestir a casaca das ideias, sem a humildade de se mostrar em camisa, na intimidade simples e humana da estupidez ou mesmo da indiferença. Fiz agora um grande esforço para dizer coisas brilhantes da guerra futura, da harmonia dos povos, da próxima crise. E, afinal de contas, era em camisa que eu devia continuar quando a visita chegou. No fundo, não disse nada de novo, não fiquei mais do que sou, não mudei o curso da vida. Fui apenas ridículo. Se não aos olhos do interlocutor, que disse no fim que gostou muito de me ouvir, pelo menos aos meus, o que ainda é mais penoso e mais trágico. Miguel Torga, in "Diário (1947)"  

Miguel Torga faria hoje 106 anos

 Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, faria hoje 106 anos, se fosse vivo. É um dos mais brilhantes autores portugueses do século XX. Recomeçar Recomeça.... Se puderes Sem angústia E sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade. E, nunca saciado, Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar. Sempre a sonhar e vendo O logro da aventura. És homem, não te esqueças! Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças... Miguel Torga

Eu Queria Ter o Tempo e o Sossego Suficientes

Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes Para não pensar em coisa nenhuma, Para nem me sentir viver, Para só saber de mim nos olhos dos outros, reflectido. Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos" Heterónimo de Fernando Pessoa    

Bom dia e boas leituras :))

Never!!

Para quem gosta de contar histórias...

  Mara.Orelhas de Borboleta Lindos ;)) Branca de Neve e os 7 Anões Quem quiser comprar pode faze-lo. Contato mariadalua1@gmail.com Eu já tenho ;))

A horta do Simão

Hoje fizemos uma saladinha de alface com as primeiras alfaces da horta do Simão.O Simão agora já sabe que as alfaces nao nascem no continente :))). Foi assim que começamos ;))  

Amigos para sempre

Os amigos cada vez mais se vêem menos. Parece que era só quando éramos novos, trabalhávamos e bebíamos juntos que nos víamos as vezes que queríamos, sempre diariamente. E, no maior luxo de todos, há muito perdido: porque não tínhamos mais nada para fazer. Nesta semana, tenho almoçado com amigos meus grandes, que, pela primeira vez nas nossas vidas, não vejo há muitos anos. Cada um começa a falar comigo como se não tivéssemos passado um único dia sem nos vermos. Nada falha. Tudo dispara como se nos estivera – e está – na massa do sangue: a excitação de contar coisas e partilhar ninharias; as risotas por piadas de há muito repetidas; as promessas de esperanças que estão há que décadas por realizar. Há grandes amigos que tenho a sorte de ter que insistem na importância da Presença com letra grande. Até agora nunca concordei, achando que a saudade faz pouco do tempo e que o coração é mais sensível à lembrança do que à repetição. Enganei-me. O melhor que os amigos e as amigas têm a fazer é

Going away ...

Apetecia-me!!-

Contos d'Avó

Fantástico!!   "Contos d’Avó é um festival itinerante de contadores de histórias, realizado nas próprias casas dos avós do concelho de Vila Nova de Famalicão, nesta primeira edição realizado nas freguesias de Joane, Pousada de Saramagos e Vermoim. Queremos, com este festival, preservar e fomentar um hábito que se tem perdido ao longo dos anos: contar histórias. Todos nos lembramos, uns mais do que outros, das histórias contadas à lareira nos dias chuvosos e frios de Inverno. Outros lembram-se, certamente, de terem adormecido ao som dessas histórias. O festival tem como ambição recriar todo este processo de sabedoria popular e de ambiente fraternal. O ato de contar uma história não se esgota apenas na transmissão do ensinamento, da moral. Mais importante ainda é o ritual da partilha de quem conta e de quem se senta na disposição de ouvir, de toda esta reunião familiar onde se fortalecem os laços de afeto e respeito mútuos. Reavivar esta memória coletiva, pr