" Os contos oferecem-se como matrizes, arquétipos, portas de acesso ao simbólico, ao maravilhoso, e o mundo precisa de religar-se com a sua raiz, reforçar a sua identidade para não temer o outro, o mundo precisa de se ficcionar, sonhar.Precisamos de ouvir, mas precisamos muito de nos contar: contar para organizar os dias, para nomear o inominável. São múltiplas as formas de ter voz social e pôr essa voz ao serviço do outro. O trabalho de mediação da leitura deve possibilitar a criação de condições para a descoberta destes e de outros instrumentos expressivos. Deve facilitar os códigos de acesso às representações do mundo, para que cada um possa escolher em liberdade."
Cristina Taquelin
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