Avançar para o conteúdo principal

Concha Buika - La Bohemia


 

                                   'LA BOHEMIA'

 
 
Bohemia de París,
alegra lo que es gris,
de un tiempo ya pasado.

En donde en un desván con traje de can-can
posabas para mi y yo con devoción pintaba con pasión,
tu cuerpo fatigado.
Hasta el amanecer, aveces sin comer y siempre sin dormir.

La bohemia, la bohemia
era el amor, felicidad,
la bohemia, la bohemia
era una flor de nuestra edad.

Debajo de un quintal
la mesa del café, feliz nos reunía
hablando sin cesar
soñando con llegar
la gloria conseguir.
Y cuando algún pintor hallaba un comprador
y un lienzo le vendía
solíamos gritar correr y pasear alegres por París

La bohemia, la bohemia
era jurar que yo te ame.
la bohemia, la bohemia
yo junto a ti triunfar por él.

Teníamos salud, sonrisa, juventud y nada en los bolsillos,
con frió con calor, el mismo buen humor.
Bailaba nuestro ser luchando siempre igual,
con hambre hasta el final
Hacíamos castillos, y el ansia de vivir
nos hizo resistir y no desfallecer.

La bohemia, la bohemia
era mirar y amanecer,
la bohemia, la bohemia
era soñar con un querer.

Me regrese a París,
cruce su niebla gris
y lo encontré cambiado.

Las lilas ya no están,
ni suben al desván
moradas de pasión.
Soñando como ayer
ronde por mi taller
mas ya lo han derrumbado
y han puesto en su lugar
abajo un café-bar y arriba una pensión.

La bohemia, la bohemia
que yo viví..solo se perdió
la bohemia, la bohemia
era una flor y al fin murió...


Concha Buika
 
 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A menina que queria ser maça

Quando perguntaram a Joaninha o que é que ela queria ser quando fosse grande (há sempre um dia em que um adulto nos faz essa pergunta), ela não hesitou: - Quando for grande quero ser maçã! Disse aquilo com tanta convicção que a mãe se assustou: - Maçã? A maior parte das crianças quer ser:  a)  astronauta  b)  médica/o  c) corredor de automóveis  d)  futebolista  e)  cantor/a  f)  presidente. Há algumas respostas mais originais: «Quero ser solteiro», confessou o filho de uma amiga minha. Conheço uma menininha que foi ainda mais ambiciosa: - Quando for grande quero ser feliz. Mas maçã? Joaninha, meu amor, maçã porquê? A pequena encolheu os ombos: «são tão lindas». Passaram-se os anos e a mãe pensou que ela se tinha esquecido daquilo. Mas não. No dia em que entrou para a escola a professora fez a todos os meninos a mesma pergunta: - Ora vamos lá a saber o que é que vocês querem ser quando forem grandes... Astronaut...

Poema da Auto-estrada

Ontem tive o prazer e ouvir este poema pelas vozes de cinco alunas da Escola Secundária de Arganil.  Foi tão bom, tão bom, que hoje andei o dia todo com este poema na cabeça ;)) Aqui vai o poema da Auto- Estrada... Voando vai para a praia Leonor na estrada preta. Vai na brasa, de lambreta. Leva calções de pirata, vermelho de alizarina, modelando a coxa fina, de impaciente nervura. como guache lustroso, amarelo de idantreno, blusinha de terileno desfraldada na cintura. Fuge, fuge, Leonoreta: Vai na brasa, de lambreta. Agarrada ao companheiro na volúpia da escapada pincha no banco traseiro em cada volta da estrada. Grita de medo fingido, que o receio não é com ela, mas por amor e cautela abraça-o pela cintura. Vai ditosa e bem segura. Com um rasgão na paisagem corta a lambreta afiada, engole as bermas da estrada e a rumorosa folhagem. Urrando, estremece a terra, bramir de rinoceronte, enfia pelo horizonte como um punhal que se enterra. Tudo...

Poesia de José Fanha

  Adorei!!         Poesia de José Fanha Editor: Lápis de Memórias   Publicado em 2012 este livro é uma coletânea de poemas escritos por José Fanha ao longo de mais de 40 anos. Considerado um dos maiores nomes da poesia portuguesa contemporânea, José Fanha é conhecido como poeta de intervenção cívica e pública, símbolo da luta pela liberdade e combate à exclusão. Nas suas mais variedades manifestações Fanha destaca-se pela forma única como trata todos de forma idêntica, sejam crianças ou adultos e defende que o “ local mais nobre para partilhar a palavra e fazer desaguar a poesia ” é a praça pública. Um dos meus favoritos ASAS Nós nascemos para ter asas meus amigos. Não se esqueçam de escrever por dentro do peito: nós nascemos para ter asas. No entanto, em épocas remotas vieram com dedos pesados de ferrugem para gastar as nossas asas assim como se gastam tostões. Cortaram-nos as asas como se fôssemos apenas operários obe...