Ilídio Matos (1926-2013) morreu quinta-feira em Lisboa, aos 87 anos, depois de uma vida dedicada aos livros e aos autores.
Ilídio Matos, que foi durante largos anos o único agente literário português a exercer a profissão a tempo inteiro, morreu no dia 12, aos 87 anos. Fazia questão de continuar a trabalhar e deslocava-se diariamente ao seu escritório, em Lisboa. “Incluindo sábados, domingos e feriados”, garante o seu filho Jaime. “Dizia que ainda não tinha idade para ser arquivado”.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que lhe atribuiu em 2011 o Prémio Carreira, pelo seu longo e exemplar percurso como agente literário, lamentou já a morte de Ilídio Matos, afirmando que este deixa “uma marca inegável no universo literário português, resultante do seu inquestionável profissionalismo e dedicação à causa do livro”. A associação lembra ainda que o agente trabalhou com algumas das mais importantes editoras internacionais, como a Penguin americana, a Doubleday, a Diogenes, sediada na Suíça, ou a alemã Rowohlt.
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