Avançar para o conteúdo principal

O céu ganhou mais uma estrela...


 
 
 
Beatriz Quintella foi fundadora da Operação Nariz Vermelho, que visitou, desde a sua fundação, mais de 311 mil crianças hospitalizadas

FALECEU A MULHER QUE ESCOLHEU VIVER A PARTILHAR SORRISOS COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Lisboa, 04 de Setembro de 2013 – A Mentora, fundadora, Presidente e “Doutor Palhaço” da Operação Nariz Vermelho, Beatriz Quintella faleceu hoje, com 50 anos, deixando uma obra que é a maior prova da sua filantropia, abnegação, carisma e amor pelas crianças.
A Operação Nariz Vermelho tem como principal motivação levar alegria e felicidade às crianças hospitalizadas. Atualmente, os Doutores Palhaços visitam cerca de 40.000 crianças hospitalizadas por ano que continuarão a sorrir, dando seguimento ao sonho de Beatriz Quintella.
Mensagem da família
Com tristeza infinita partilhamos a perda de Maria Beatriz, amada incondicionalmente - esposa e parceira de vida; Mãe com M maiúsculo; Super-Sogra ; nora, irmã e cunhada querida e avó de uma menina com nariz de batata.
Italo Calvino, seu autor preferido escreveu: "O sentido último a que remetem todas as narrativas comporta duas faces: o que há de continuidade na vida, o que há de inevitável na morte." A nossa busca será a partir de hoje a de continuar a viver e a encontrar novas formas para nossas vidas, com uma tentativa diária de transformar as saudades eternas que nos causam angústias profundas apenas nas mais maravilhosas memórias. Sempre com uma certeza mais que absoluta - a de que Beatriz está viva nas pessoas que a amaram e que ela amou, nos seus gestos humanos e generosos, na pessoa realmente Única que foi.

A seu pedido não haverá velório nem qualquer tipo de cerimónia. Por favor respeitem a sua vontade. Que cada um a relembre como ela sempre viveu, com um sorriso enorme e alegria contagiante.
Posso morrer porque amei e fui amada.
Os dias vão-se
Eu não
(excertos de poemas sublinhados por Maria Beatriz in Adília Lopes ´Dobra´, Poesia Reunida)
 
 
Fonte:https://www.facebook.com/NarizVermelho
 

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A menina que queria ser maça

Quando perguntaram a Joaninha o que é que ela queria ser quando fosse grande (há sempre um dia em que um adulto nos faz essa pergunta), ela não hesitou: - Quando for grande quero ser maçã! Disse aquilo com tanta convicção que a mãe se assustou: - Maçã? A maior parte das crianças quer ser:  a)  astronauta  b)  médica/o  c) corredor de automóveis  d)  futebolista  e)  cantor/a  f)  presidente. Há algumas respostas mais originais: «Quero ser solteiro», confessou o filho de uma amiga minha. Conheço uma menininha que foi ainda mais ambiciosa: - Quando for grande quero ser feliz. Mas maçã? Joaninha, meu amor, maçã porquê? A pequena encolheu os ombos: «são tão lindas». Passaram-se os anos e a mãe pensou que ela se tinha esquecido daquilo. Mas não. No dia em que entrou para a escola a professora fez a todos os meninos a mesma pergunta: - Ora vamos lá a saber o que é que vocês querem ser quando forem grandes... Astronaut...

Poema da Auto-estrada

Ontem tive o prazer e ouvir este poema pelas vozes de cinco alunas da Escola Secundária de Arganil.  Foi tão bom, tão bom, que hoje andei o dia todo com este poema na cabeça ;)) Aqui vai o poema da Auto- Estrada... Voando vai para a praia Leonor na estrada preta. Vai na brasa, de lambreta. Leva calções de pirata, vermelho de alizarina, modelando a coxa fina, de impaciente nervura. como guache lustroso, amarelo de idantreno, blusinha de terileno desfraldada na cintura. Fuge, fuge, Leonoreta: Vai na brasa, de lambreta. Agarrada ao companheiro na volúpia da escapada pincha no banco traseiro em cada volta da estrada. Grita de medo fingido, que o receio não é com ela, mas por amor e cautela abraça-o pela cintura. Vai ditosa e bem segura. Com um rasgão na paisagem corta a lambreta afiada, engole as bermas da estrada e a rumorosa folhagem. Urrando, estremece a terra, bramir de rinoceronte, enfia pelo horizonte como um punhal que se enterra. Tudo...

A Princesa do Dia e o Príncipe da Noite

As delicadas ilustrações de Lisbeth Renardy acompanham esta bonita história da escritora francesa Adeline Yzac que, com ritmo e magia, nos fala de amor, dicotomias, ciclos, solidão e imaginação… e de como as histórias trazem alegria ao mundo. Este livro dirigido ao público infantil conta a história do reino do Dia, onde o Sol nunca se punha, e do reino da Noite, onde o Sol não nascia nunca. O amor, porém, ultrapassa todas as barreiras temporais e espaciais, e eis que a Princesa do Dia e o Príncipe da Noite se apaixonam um pelo outro. Para poderem viver felizes para sempre, como nas histórias, é preciso encontrar uma solução… da noite para o dia. Um livro (editado pela Livros Horizonte) que integra o Plano Nacional de Leitura. Autoria  Lisbeth Renardy   Livros Horizonte