Nascido a 24 de junho de 1970, Bernardo Sassetti era bisneto de Sidónio Pais, militar ligado à história da República Portuguesa, da qual foi, em 1918, o quarto presidente. Mas Bernardo tinha outro tipo de vocação e revelou-a bem cedo, iniciando-se no estudo do piano com apenas nove anos de idade. No percurso que o conduziu ao jazz conta-se a frequência da Academia de Amadores de Música.
A paixão pelo jazz foi alimentada por estudos com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. E depois vieram os palcos, a partir de 1987, quando ainda estava nos finais da adolescência e já exibia sinais do enorme talento que o tempo haveria de confirmar: no quarteto de Carlos Martins ou como parte do Moreiras Jazztet haveria de se habituar a arrancar sentidos aplausos às plateias para que foi tocando.
Em festivais e concertos diversos, dentro e fora do país, cruzou-se com músicos como John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard, Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Eddie Henderson ou, entre tantos outros, Steve Nelson. Sassetti integrou a United Nations Orchestra e gravou para a Verve, uma das mais importantes marcas discográficas de jazz, com o quinteto de Guy Barker. Ainda com Barker, gravou What Love Is, num projecto em que se envolveram também a London Philarmonic Orchestra e Sting.
Enquanto líder estreou-se em 1994, com o trabalho Salsetti que teve participação de Paquito di Rivera. Editou ainda Mundos (1996) e com Nocturno (2002) foi distinguido com o Prémio Carlos Paredes. Em 2006, o seu disco Unreal foi distinguido como um dos melhores discos de jazz pelo Guia de Jazz Penguin.
Paralelamente à atividade discográfica, Bernardo Sassetti realizou ainda muito trabalho de composição para cinema e incluiu no seu currículo peças para files como O Talentoso Mr Ripley de Anthony Minguella, Facas e Anjos de Eduardo Guedes ou, entre vários outros, A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso e Alice
A paixão pelo jazz foi alimentada por estudos com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. E depois vieram os palcos, a partir de 1987, quando ainda estava nos finais da adolescência e já exibia sinais do enorme talento que o tempo haveria de confirmar: no quarteto de Carlos Martins ou como parte do Moreiras Jazztet haveria de se habituar a arrancar sentidos aplausos às plateias para que foi tocando.
Em festivais e concertos diversos, dentro e fora do país, cruzou-se com músicos como John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard, Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Eddie Henderson ou, entre tantos outros, Steve Nelson. Sassetti integrou a United Nations Orchestra e gravou para a Verve, uma das mais importantes marcas discográficas de jazz, com o quinteto de Guy Barker. Ainda com Barker, gravou What Love Is, num projecto em que se envolveram também a London Philarmonic Orchestra e Sting.
Enquanto líder estreou-se em 1994, com o trabalho Salsetti que teve participação de Paquito di Rivera. Editou ainda Mundos (1996) e com Nocturno (2002) foi distinguido com o Prémio Carlos Paredes. Em 2006, o seu disco Unreal foi distinguido como um dos melhores discos de jazz pelo Guia de Jazz Penguin.
Paralelamente à atividade discográfica, Bernardo Sassetti realizou ainda muito trabalho de composição para cinema e incluiu no seu currículo peças para files como O Talentoso Mr Ripley de Anthony Minguella, Facas e Anjos de Eduardo Guedes ou, entre vários outros, A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso e Alice
Ao longo da sua carreira, foram igualmente muitos os concertos que realizou, em diversos formatos: com o seu trio ao lado de Carlos Barretto e Alexandre Frazão, a solo, em duo com Mário Laginha ou no bastante aplaudido trio de pianos com Laginha e Pedro Burmester. O jazz de Bernardo Sassetti esteve sempre aberto a outras possibilidades. Gravou com a Orquestra Cubana Sierra Maestra, com Luís Represas e Carlos do Carmo. De 2011 data o seu encontro com Carlos do Carmo editado em CD e DVD que mereceu os mais rasgados elogios da crítica especializada. É o mais recente registo na sua generosa discografia. No ano passado, participou na canção "Dias Consecutivos", do álbum de Sérgio Godinho Mútuo Consentimento.
Bernardo Sassetti era casado com a actriz Beatriz Batarda e juntos tiveram duas filhas. O músico e compositor tinha igualmente uma bem documentada paixão por fotografia. Faleceu a 11 de Maio de 2012 após uma queda de uma falésia, no Guincho, perto de Cascais, onde se encontrava a tirar fotografias.
Fonte:http://blitz.sapo.pt/bernardo-sassetti-1970-2012-recorde-o-percurso-do-musico-portugues-com-videos=f81307
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